Em plantas industriais, a confiabilidade do sistema elétrico é um fator decisivo para a produtividade, segurança e continuidade dos processos. Um pequeno desligamento pode interromper linhas de produção, causar perdas de matéria-prima, atrasos logísticos e riscos à segurança dos colaboradores. Por isso, a seletividade elétrica deve ser tratada como uma estratégia essencial de engenharia.
Seletividade elétrica é a capacidade do sistema de proteção de isolar somente o trecho afetado por uma falha elétrica, mantendo o restante da instalação em funcionamento. Essa funcionalidade depende de uma análise criteriosa de coordenação entre disjuntores, fusíveis e relés de proteção, com base em curvas tempo x corrente e ajustes técnicos bem definidos.
Na prática, quando ocorre um curto-circuito ou uma sobrecorrente, o dispositivo mais próximo ao ponto de falha deve atuar primeiro. Isso evita desligamentos em cascata e preserva a operação de setores não afetados. Para alcançar esse nível de precisão, é indispensável realizar estudos detalhados de seletividade e coordenação de proteção.
Na Aplus, aliamos o estudo técnico de seletividade a uma análise orçamentária que viabiliza a escolha estratégica dos equipamentos de proteção, avaliando não apenas a eficiência elétrica, mas também o custo-benefício das soluções propostas. Essa abordagem integrada permite ao cliente visualizar diferentes cenários e tomar decisões com maior segurança técnica e econômica.
Investir em seletividade elétrica é investir em continuidade operacional, integridade dos equipamentos e segurança das pessoas. Não basta contar com bons equipamentos — é necessário que os ajustes e a lógica de proteção estejam bem definidos e validados.
Em um cenário industrial cada vez mais automatizado e exigente, negligenciar a seletividade elétrica pode custar caro. Ela pode ser invisível no dia a dia, mas se torna essencial no momento em que algo dá errado.

